- Vaginismo: contração involuntária dos músculos localizados em volta da entrada da vagina e do ânus. Esta contração pode ser tão forte a ponto de torna impossível a penetração vaginal; em outros casos, a penetração ocorre, porém com muita dificuldade e ocasionando intensa dor.
O vaginismo é uma causa comum de casamentos não consumados ou pode surgir após uma vida sexual ativa e normal.
A mulher que vivencia este problema pode desenvolver um grande medo da relação sexual, evitando-a, em virtude das dores que sentiu nas tentativas de penetração. Por outro lado, algumas mulheres têm pouco ou nenhum problema com a excitação sexual; ocorre lubrificação vaginal, os jogos sexuais preliminares são agradáveis e prazerosos e podem atingir o orgasmo através do sexo oral ou da masturbação.
- Dispareunia: sensações de desconforto, podendo chegar a um quadro de dor, durante a penetração. Este problema diferencia-se do vaginismo, já que a penetração ocorre, porém, como a vagina está seca a relação sexual torna-se desconfortável.
As sensações podem ser de ardência, dor aguda ou em forma de espasmos; podem estar localizadas na vagina ou por dentro da região pélvica ou do abdômen. Em alguns casos, essa ausência de lubrificação vaginal está associada à dificuldade em alcançar um nível de excitação sexual.
- Anorgasmia: problemas em conseguir atingir o orgasmo. Este quadro apresenta uma variedade muito grande de características: algumas mulheres nunca atingiram o orgasmo, outras conseguiam regularmente mas deixaram de sentir, a mulher não consegue ter orgasmo em nenhuma circunstância ou pode consegui-lo apenas em situações específicas.
Às vezes, mesmo com tal dificuldade, a mulher pode apresentar uma grande energia sexual, adorar as carícias eróticas que antecedem a penetração, ficar bastante excitada sexualmente e gostar da sensação de penetração do pênis. Este problema é bastante comum e suas causas psicossociais podem reunir alguns fatores: 1. Pessoais: medo de perder o controle ou conflitos inconscientes mais profundos despertados pelas sensações eróticas, etc; 2. Culturais : crenças e valores distorcidos, relacionados à sexualidade, provenientes de uma cultura de repressão, em que o sexo é visto como algo sujo, errado ou impuro ou como conseqüência de uma ditadura do prazer, onde sentir orgasmo passou a ser uma obrigação; 3. Relacionais: conflitos associados à dinâmica conjugal.
- Disfunção sexual geral: estado em que a mulher está desprovida de sensações eróticas; pequeno ou nenhum prazer erótico com as carícias sexuais. É a mais severa das dificuldades femininas. Pode envolver dois aspectos: 1. nunca experimentou prazer sexual com qualquer parceiro e em qualquer situação; 2. já vivenciou, em algum período da vida, prazer sexual com os estímulos eróticos, mas deixou de experimentar.
Algumas mulheres sentiram-se excitadas sexualmente durante o período de namoro, porém, mais tarde, sentem dificuldade em responder às carícias eróticas quando a relação sexual é o objetivo do encontro. Outras, podem sentir náuseas ou raiva frente à perspectiva da relação sexual, mas podem ficar excitadas com fantasias sexuais ou em situações onde existe apenas uma sedução, sem chances de concretizar o contato sexual.
É importante chamar atenção, mais uma vez, que os problemas ocasionais não determinam, necessariamente, a presença de uma disfunção sexual, podem ser resultados de cansaço, tensão, doenças, efeito de consumo de bebida alcoólica ou de outras drogas, dentre outras possibilidades.
As reações aos problemas sexuais vão da grande angústia até a aceitação resignada, podendo acompanhar uma atitude de evitação sexual, tanto por parte do homem quanto da mulher. Portanto, a ajuda de um profissional habilitado é fundamental, pois tentativas solitárias de superar o problema podem agravar ao invés de resolver.
O sexo pode ser motivo de experiências de frustração, embaraço e sofrimento, contudo pode ser uma fonte de grande prazer e felicidade e, esta possibilidade está ao alcance de todos
Estas informações não dispensam a consulta do seu médico.
O que você achou destes conselhos? Comente em baixo.
Pode também apresentar as suas dúvidas que tentarei responder. Obrigado.
O vaginismo é uma causa comum de casamentos não consumados ou pode surgir após uma vida sexual ativa e normal.
A mulher que vivencia este problema pode desenvolver um grande medo da relação sexual, evitando-a, em virtude das dores que sentiu nas tentativas de penetração. Por outro lado, algumas mulheres têm pouco ou nenhum problema com a excitação sexual; ocorre lubrificação vaginal, os jogos sexuais preliminares são agradáveis e prazerosos e podem atingir o orgasmo através do sexo oral ou da masturbação.
- Dispareunia: sensações de desconforto, podendo chegar a um quadro de dor, durante a penetração. Este problema diferencia-se do vaginismo, já que a penetração ocorre, porém, como a vagina está seca a relação sexual torna-se desconfortável.
As sensações podem ser de ardência, dor aguda ou em forma de espasmos; podem estar localizadas na vagina ou por dentro da região pélvica ou do abdômen. Em alguns casos, essa ausência de lubrificação vaginal está associada à dificuldade em alcançar um nível de excitação sexual.
- Anorgasmia: problemas em conseguir atingir o orgasmo. Este quadro apresenta uma variedade muito grande de características: algumas mulheres nunca atingiram o orgasmo, outras conseguiam regularmente mas deixaram de sentir, a mulher não consegue ter orgasmo em nenhuma circunstância ou pode consegui-lo apenas em situações específicas.
Às vezes, mesmo com tal dificuldade, a mulher pode apresentar uma grande energia sexual, adorar as carícias eróticas que antecedem a penetração, ficar bastante excitada sexualmente e gostar da sensação de penetração do pênis. Este problema é bastante comum e suas causas psicossociais podem reunir alguns fatores: 1. Pessoais: medo de perder o controle ou conflitos inconscientes mais profundos despertados pelas sensações eróticas, etc; 2. Culturais : crenças e valores distorcidos, relacionados à sexualidade, provenientes de uma cultura de repressão, em que o sexo é visto como algo sujo, errado ou impuro ou como conseqüência de uma ditadura do prazer, onde sentir orgasmo passou a ser uma obrigação; 3. Relacionais: conflitos associados à dinâmica conjugal.
- Disfunção sexual geral: estado em que a mulher está desprovida de sensações eróticas; pequeno ou nenhum prazer erótico com as carícias sexuais. É a mais severa das dificuldades femininas. Pode envolver dois aspectos: 1. nunca experimentou prazer sexual com qualquer parceiro e em qualquer situação; 2. já vivenciou, em algum período da vida, prazer sexual com os estímulos eróticos, mas deixou de experimentar.
Algumas mulheres sentiram-se excitadas sexualmente durante o período de namoro, porém, mais tarde, sentem dificuldade em responder às carícias eróticas quando a relação sexual é o objetivo do encontro. Outras, podem sentir náuseas ou raiva frente à perspectiva da relação sexual, mas podem ficar excitadas com fantasias sexuais ou em situações onde existe apenas uma sedução, sem chances de concretizar o contato sexual.
É importante chamar atenção, mais uma vez, que os problemas ocasionais não determinam, necessariamente, a presença de uma disfunção sexual, podem ser resultados de cansaço, tensão, doenças, efeito de consumo de bebida alcoólica ou de outras drogas, dentre outras possibilidades.
As reações aos problemas sexuais vão da grande angústia até a aceitação resignada, podendo acompanhar uma atitude de evitação sexual, tanto por parte do homem quanto da mulher. Portanto, a ajuda de um profissional habilitado é fundamental, pois tentativas solitárias de superar o problema podem agravar ao invés de resolver.
O sexo pode ser motivo de experiências de frustração, embaraço e sofrimento, contudo pode ser uma fonte de grande prazer e felicidade e, esta possibilidade está ao alcance de todos
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